
Todo mundo já sabe que eu sou mãe da Manu, pequena de 2 anos e 4 meses que transformou meu mundo. Quem convive comigo no dia a dia acompanhou de perto os desafios que enfrentei logo após o nascimento dela. Mas hoje, eu quero abrir meu coração e compartilhar 3 situações que ninguém nunca me contou — e que, mesmo assim, me atravessaram como um furacão.
1. Eu sonhei… e aconteceu!
Sabe aqueles sonhos que parecem um filme? Foi exatamente assim. Numa noite de domingo (dia 27 de novembro), me deitei tranquila e adormeci. No sonho, eu estava lá: deitada, encarando as luzes frias do centro cirúrgico, vestida com aquela roupa hospitalar, pronta para o que viria. A cena era tão real que parecia que eu já estava vivendo aquilo — e, de fato, estava prestes a viver.
Assim que acordei, corri pra contar no WhatsApp pra duas amigas e também pra minha mãe. Era de madrugada. Voltei a dormir com aquela sensação estranha no peito. E às 5h30 da manhã… a bolsa estourou. Foi um misto de adrenalina, nervosismo e emoção. Sim, minha filha nasceu por cesárea — exatamente como no sonho. O corpo sabia antes da mente. Deus me avisou!
2. O susto do refluxo
No segundo dia de vida da Manu, eu percebi que o leite voltava demais. Um sinal. Um alarme silencioso. Veio à cabeça a palavra que dá calafrios em qualquer mãe: refluxo.
O primeiro médico? Disse que era “normal”, não pediu exame algum. Mas algo dentro de mim dizia que não estava certo. Mãe sente. Mãe sabe.
Procurei uma segunda opinião e recebi o diagnóstico… com o remédio errado. A dor da Manu aumentou. Meu coração se partia cada vez que ela sofria.
Na terceira tentativa — e a mais certeira — encontrei nossa fada de jaleco: a pediatra que nos acompanha até hoje. Ela ouviu, acolheu, pediu exames e nos guiou com segurança. Em poucos meses, vencemos o refluxo. Mas até achar a profissional certa, foram 20 longos dias de insegurança, noites mal dormidas e orações silenciosas.
3. Intolerância à lactose: um choro que pedia respostas
Gases, cólicas, choros incessantes. Nenhuma fórmula funcionava. O peito, ela recusava. O refluxo não dava trégua.
Tentamos de tudo: Nutilis veio para amenizar o refluxo, tentamos fórmulas diferentes… e nada. Até que a pediatra sugeriu um teste: “Vamos investigar intolerância à lactose?”. A resposta foi um sim retumbante. Manu tinha intolerância — assim como o pai. Um detalhe genético que, até então, não tínhamos ligado aos sintomas.
A virada veio com a fórmula Neocate, aliada ao Nutilis. A Manu finalmente se adaptou, parou de sofrer… e eu respirei aliviada. Era como se o mundo estivesse, enfim, voltando aos trilhos.
Essas três situações foram viradas de chave na minha maternidade. Ninguém me contou que seria assim. Ninguém me preparou. Mas eu aprendi, na marra, que ser mãe é um eterno exercício de intuição, coragem e persistência.
Hoje, olho para trás com orgulho — não porque foi fácil, mas porque sobrevivemos juntas. E seguimos, aprendendo e nos fortalecendo a cada passo.
Se você é mãe, está grávida ou conhece alguém que está passando por isso, compartilhe esse relato. Às vezes, tudo que uma mãe precisa é saber que ela não está sozinha.